Estas recordações deixam-me especialmente nostálgico, pelo desperdício de vida que representam. Pela perda de tempo e de talento. Pelo tanto que gostaríamos de ter feito ou poderíamos ter sido se ao menos não nos tivéssemos deixado consumir tão rápida e desnecessariamente. Se ao menos não nos tivéssemos permitido perder aqueles dias, como se eles ainda nos pudessem regressar. Mas reconheço que uma boa dose de perda é essencial para manter afastado o mal maior de nos arrependermos por não termos gozado as coisas na altura certa. Importante é que nos saibamos perdoar e ainda nos possamos recuperar.

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